Ex-assistente de Diddy diz que maratonas sexuais do rapper tinham drogas e óleos de bebê

  • 21/05/2025
(Foto: Reprodução)
Peso desde setembro, ele é acusado de associação ilícita, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. O músico, que se declara inocente, está sendo julgado desde o início deste mês. Ilustração de George Kaplan no julgamento de Diddy, em maio de 2025 Elizabeth Williams / AP Um ex-assistente pessoal de Sean "Diddy" Combs depôs no julgamento do rapper desta quarta-feira (21). George Kaplan se apresentou como o responsável por limpar os quartos de hotel onde o magnata realizava suas maratonas sexuais. Segundo ele, durante sua faxina, jogava garrafas vazias de álcool, óleo corporal de bebê e drogas, além de arrumar travesseiros e fazer parecer que nada havia acontecido por ali. Uma parte implícita do antigo trabalho do ex-funcionário era "proteger a ele [Diddy] e à sua imagem pública", disse Kaplan aos jurados. "Era isso o que eu queria fazer." Kaplan, que trabalhou para Diddy de 2013 a 2015, disse que o fundador da Bad Boy Records às vezes o chamava a um quarto de hotel para entregar uma sacola cheia de remédios prescritos e analgésicos de venda livre. Ele disse que o rapper exigia que ele comprasse drogas como MDMA, também conhecido como ecstasy. Veja a teia de relações do rapper Diddy Peso desde setembro, ele é acusado de associação ilícita, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. O músico, que se declara inocente, está sendo julgado desde o início deste mês. Ex-funcionário O testemunha, de 34 anos, adquiriu imunidade após inicialmente declarar que faria uso de seu direito garantido pela Quinta Emenda dos EUA contra autoincriminação. Os promotores alegam que Diddy pressionou funcionários e usou seu império da música e da moda para facilitar e encobrir seu comportamento, às vezes fazendo ameaças para mantê-los na linha e para manter sua má conduta em segredo. Kaplan testemunhou que o músico ameaçava seu emprego mensalmente. Uma vez, ele teria o repreendido por comprar uma garrafa de água do tamanho errado. Na última semana, a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, testemunhou que Kaplan pediu demissão após ver o músico agredi-la. O ex-assistente volta a depor nesta quinta (22). Agente policial Além de Kaplan, o julgamento desta quarta (21) teve o depoimento de um agente federal que mostrou aos jurados duas armas de fogo. Segundo ele, ambas foram encontradas durante uma operação policial em março de 2024, na casa de Diddy, em Miami. As armas estavam junto de fotos de munição e uma caixa de drogas marcada como "Puffy" — um dos apelidos do rapper. Segundo os promotores, os investigadores também encontraram itens que eram marcas registradas dos chamados "freak offs" — as maratonas sexuais de Diddy regadas a drogas e orgias. Entre os objetos achados, estavam dezenas de frascos de óleo de bebê e lubrificante. Teny Geragos, advogado de Diddy, sugeriu que essa operação foi exagerada. A ação envolveu de 80 a 90 agentes, um veículo blindado quebrando o portão de segurança, funcionários algemados e patrulhas de barco. Houve ainda mais uma operação na outra mansão do rapper, em Los Angeles. Gerard Gannon, agente especial de investigações de segurança interna, confirmou que a investigação federal começou um dia depois de Cassie, sua ex, ter entrado com uma ação judicial em novembro de 2023, alegando que ele abusou dela durante anos e a envolveu em centenas de "surtos" com ele e prostitutas. O mssico e declarou inocente das acusações de que usou sua fama e fortuna para controlar Cassie e outras pessoas por meio de ameaças e violência. Seus advogados afirmam que as evidências refletem violência doméstica, não extorsão ou tráfico sexual. Psicóloga Também nesta quarta (21), os jurados ouviram a opinião de uma psicóloga que se aprofundou nas complexidades dos relacionamentos abusivos. Dawn Hughes explicou que as vítimas frequentemente experimentam uma "baixa autoestima" e tendem a permanecer com os agressores porque anseiam pelo amor e pela compaixão que experimentaram na "fase de lua de mel" inicial de um relacionamento. A psicóloga também explicou como a memória da vítima pode, às vezes, ficar confusa — retendo a consciência do abuso, mas confundindo os detalhes. Ela, que recebeu US$ 6.000 da promotoria para testemunhar, não interrogou nem mencionou Cassie ou Diddy, mas seu depoimento foi semelhante ao que a cantora disse ter vivenciado com ele.

FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2025/05/21/ex-assistente-de-diddy-diz-que-maratonas-sexuais-do-rapper-tinham-drogas-e-oleos-de-bebe.ghtml


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